Nome científico: Brassica oleracea
A couve, na forma que consumimos hoje, surgiu, aproximadamente 600 A.C. trazidas para a Europa pelos povos celtas. Origem à parte, o que importa é que essa verdura facilmente se espalhou pelo mundo e, trazida de Portugal para o Brasil, a planta se tornou um ícone da culinária do país, especialmente da cozinha mineira.
Parente do nabo e da mostarda, a couve é extremamente popular por ser econômica, fácil de encontrar o ano inteiro e extremamente benéfica à saúde, sendo, até mesmo, utilizada medicinalmente. Entre suas propriedades, a que mais se destaca é a ação desintoxicante-inclusive em nível de evitar cânceres por eliminar substâncias cancerígenas-e fortalecimento do sistema imunológico. Os fitoquímicos presentes no alimento ainda combatem a formação de uma bactéria no estômago, o “H. Pylori”, que é responsável por causar câncer na região.
Ela é o que podemos chamar de “alimento que cura”, pois tem ação anti-inflamatória e cicatrizante. E tem mais: o magnésio contido na clorofila da planta ajuda a fixar o cálcio nos ossos, nutriente também encontrado nela. Uma xícara do vegetal tem cerca de 20% da quantidade diária necessária de fibra, o que regular toda a digestão, previne a prisão de ventre e reduz o açúcar no sangue.
Para poder aproveitar tudo de melhor que o alimento oferece, é imprescindível, tomar cuidados com as temperaturas altas na hora do preparo. Os nutrientes são muito voláteis, sensíveis ao calor, então não se deve expor a folha a cozimentos longos. Cortar as couves em fatias finas antes do cozimento diminui o tempo cozimento e resolve isso.
A couve pode ser utilizada de várias formas: crua, cozida, em sopas, sucos ou outras receitas-tudo isso com poucas calorias, pois em uma xícara de couve não existe gordura e só temos 36kcal.