Um programa piloto descrito como “totalmente inovador” tem como objetivo aproximar a China do mercado de cosméticos livres de crueldade.
Sob as leis atuais, os produtos de beleza fabricados fora do país devem ser testados em animais antes de serem vendidos na China, o que significa que as empresas que já são livres de crueldade, como a NARS, optam por abandonar suas credenciais livres de crueldade para lucrar com o mercado ativo de beleza da China.
O novo programa, lançado pela Cruelty Free International em parceria com a Knudsen & Co e o Fengpu Industrial Park, permitirá que empresas de cosméticos certificadas pela Leaping Bunny (certificação internacional para produtos livres de testes em animais) evitem testes em animais produzindo cosméticos na China. Isso abriria o mercado para marcas que se recusaram a vender lá, exatamente porque queriam se abster desses testes.
O programa
“O programa foi discutido com representantes da Leaping Bunny e do Departamento de Comércio Internacional do Reino Unido no Conselho Empresarial China-Grã-Bretanha em Londres”, diz a Cruelty Free International.
“O encontro foi uma oportunidade para as empresas aprenderem mais sobre o programa piloto e demonstrar seu interesse.
“Esse acontecimento vem após uma reunião em Xangai na semana passada, onde fomos acompanhados por empresas chinesas e representantes da indústria de cosméticos.”
Realmente empolgante
Michelle Thew, CEO da Cruelty Free International, afirmou ter conhecimento não só da demanda de consumidores chineses por cosméticos livres de crueldade, como também dos incentivos para que as empresas operem no mercado chinês.
“Tendo trabalhado intensamente com nossos parceiros na China, estamos muito satisfeitos em poder anunciar este projeto inovador. Esta é uma ótima oportunidade para medirmos a demanda de marcas internacionais e registrar seu interesse em entrar no mercado chinês.
“Este é um programa realmente empolgante que pode beneficiar tanto os animais, os consumidores quanto as empresas livres de crueldade.”
Fonte: Portal ANDA
Foto: Divulgação